4 de jun de 2021
A obesidade é considerada uma pandemia mundial. E o problema está atingindo também as crianças. A cada ano aumentam os números de infantes acima do peso, fato que compromete a saúde deles. Leia a matéria e veja o que pode ser feito para amenizar essa situação
No último levantamento realizado, foi constatado que 124 milhões de crianças no mundo estavam acima do peso. Isso representa mais que a população de muitos países, como Itália, Espanha e França. E é mais que a metade da população brasileira.
Por falar em Brasil, o problema aqui também é muito preocupante. De acordo com o SUS, em 2019 quase 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentavam sobrepeso, sendo que 13% já se enquadrava como obesas. A situação também é complexa com crianças mais novas. O mesmo levantamento mostrou que 14% dos pequenos menores de 5 anos também estavam acima do peso ideal.
Uma criança com obesidade está mais propensa a algumas doenças. Os principais riscos associados ao excesso de peso na infância e na adolescência são o desenvolvimento de doenças crônicas como o diabetes mellitus tipo 2, a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares.
A hipercolesterolemia (elevação das concentrações sanguíneas de colesterol) também tem mais chance de acometer um indivíduo com sobrepeso desde a infância. Níveis elevados de colesterol favorecem o aparecimento de aterosclerose, que é uma inflamação caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Com o tempo, essas placas acabam impedindo a passagem de sangue e oxigenação do tecido, prejudicando o coração.
Mudanças de hábitos na infância são possíveis e eficazes, pois introduzem no indivíduo, desde cedo, a necessidade de se cuidar da saúde. As chances dele se tornar um adulto consciente são muito maiores.
Incentive a prática de atividades externas, como brincadeiras e esporte. Limite o uso de aparelhos eletrônicos. TV, vídeo game e celular são os grandes vilões associados ao sedentarismo infantil.
Evite o consumo de refrigerante e fast-food. Ensine a criança a consumir frutas, legumes, verduras, sucos naturais e alimentos ricos em proteínas e vitaminas.