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Mortes por câncer colorretal crescem 20% na América Latina

Você já ouviu falar nesse tipo de câncer? Sabe como se prevenir? Entenda mais sobre esta doença.



Câncer colorretal


O câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de câncer em todo o mundo, afetando principalmente o cólon e o reto, partes integrantes do sistema digestivo. Caracterizado pelo desenvolvimento de tumores nas paredes internas do intestino grosso, essa condição pode ser fatal se não for detectada e tratada precocemente.


Recentemente, estudos têm indicado um aumento preocupante nas taxas de mortalidade associadas ao câncer colorretal na América Latina, com um crescimento de cerca de 20% nos últimos anos. Este aumento pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo mudanças nos hábitos alimentares, aumento da obesidade, envelhecimento da população e, talvez mais crucialmente, a falta de acesso generalizado a programas eficazes de rastreamento e diagnóstico precoce.


O diagnóstico precoce é essencial para a eficácia do tratamento do câncer colorretal. Métodos como a colonoscopia permitem não só a detecção de tumores em estágios iniciais, mas também a remoção de pólipos que podem evoluir para câncer. Infelizmente, em muitos países latino-americanos, há deficiências significativas no acesso a esses serviços de saúde, o que retarda o diagnóstico e diminui as chances de um tratamento bem-sucedido.


A prevenção também desempenha um papel crucial na luta contra esse tipo de neoplasia. Dietas ricas em fibras, pobres em gorduras saturadas e carnes processadas, junto com um estilo de vida ativo, são recomendadas para reduzir o risco. Além disso, a conscientização sobre os sintomas, como mudanças no hábito intestinal, sangramento retal e dor abdominal, é vital para incentivar as pessoas a procurarem ajuda médica precoce.


Para reverter a tendência crescente de mortalidade por câncer colorretal na América Latina, é necessária uma abordagem multifacetada. Isso inclui melhorar o acesso ao rastreamento e tratamento, promover estilos de vida saudáveis e implementar políticas públicas que garantam a disponibilidade e a acessibilidade de recursos médicos adequados. Com essas medidas, é possível esperar uma redução significativa nas taxas de mortalidade associadas a este grave problema de saúde.



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