Em alguns lugares do país foi autorizado ministrar a vacina da Pfizer no lugar da segunda dose da AstraZeneca. Mas, o que está por trás dessa permissão? Leia e entenda.
Falta de vacina
A grande maioria das vacinas de combate à covid disponível para os brasileiros deve ser aplicada em duas etapas. A única exceção foi a Jansen, da Johnson&Johnson.
O problema começou quando o estoque de vacinas (AstraZeneca) passou a ser insuficiente para garantir a segunda dose (e até terceira, em alguns casos específicos). O que fazer?
Alguns estados, seguindo o próprio planejamento de vacinação, baseando-se em estudos realizados no meio do ano, passaram a indicar a vacina da Pfizer em substituição à da AstraZeneca, até que os estoques fossem normalizados.
Essa não foi uma atitude irresponsável de simplesmente substituir vacinas de uma marca por outra. A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) se pronunciou a respeito, dizendo que esse sistema heterólogo (uso de vacinas diferentes) é perfeitamente admissível, em casos específicos como o que aconteceu no Brasil.
Imunização segura
A substituição das vacinas é temporária. E segura. O que não é seguro é deixar de tomar a vacina e assim interromper o ciclo da imunização, invalidando até a proteção dada pela primeira dose.
Se chegar a sua vez e a vacina for substitutiva, fique tranquilo. Ela tem os anticorpos necessários para fortalecer o sistema imunológico e, junto à primeira dose, proteger contra covid.
Alguns estados já iniciaram a aplicação da terceira dose em grupos de maior risco. O raciocínio é o mesmo. Esse imunizante de reforço, ainda que de outra marca, é extremamente necessário e produz os efeitos desejados, diminuindo consideravelmente as chances de se desenvolver a forma grave da doença.
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