Você já parou para pensar que a profissão exercida tem impacto direto com a saúde mental do paciente? Assim tem sido com os professores. Leia a matéria e entenda.
Dados que preocupam
Atualmente, diversos professores relatam dificuldade, desânimo, estresse e outras questões por causa da adaptação forçada a lecionar virtualmente. Sem dúvida, isso desequilibrou a saúde mental dos docentes.
Entretanto, pesquisas de antes da pandemia já mostravam que o problema era uma realidade. Um levantamento feito no Paraná em 2018 evidenciou que 70% dos profissionais de educação enfrentavam a ansiedade, 44% tinham depressão e 75% relatavam conviver com distúrbios psíquicos menores.
Os professores fazem parte da segunda categoria que mais apresenta doenças ocupacionais. Nesse cenário, os sintomas psiquiátricos são muito representativos, certamente.
Preconceito
Alguns especialistas acreditam que os casos de professores com problemas psiquiátricos são subnotificado, porque temem o estigma de serem taxados de “loucos” nas escolas.
Em casos assim, não aceitam a doença ou não revelam o CID (código que representa a doença no atestado) verdadeiro para um afastamento, por exemplo.
Ao contrário do que muitos ainda pensam, o professor não é tão respeitado quanto antes na sociedade. Os baixos salários e as cargas excessivas de aulas mostram isso, além dos registros de agressões cometidas por alunos.
São profissionais muito exigidos, sempre sob pressão de entrega de resultados e que lutam para manter a criatividade para ensinar, em uma realidade cada vez mais tecnológica e com alunos mais desinteressados pelo estudo tradicional.
Busca por ajuda
É fundamental que o profissional de educação entenda seus limites e peça ajuda quando necessário, reconhecendo a fragilidade mental diante de tantas dificuldades.
Tratamentos com terapeutas, psiquiatras, psicólogas, prática de atividade física, momentos de lazer e se cercar de amigos e pessoas com empatia farão toda a diferença. Cuide de você, para que você possa ensinar a muitos ainda!