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A relação entre antidepressivos e saúde da mulher

A depressão é uma doença perigosa e incapacitante. Uma linha de tratamento é associar atividade física à terapia e uso de medicamentos devidamente prescritos por um médico psiquiatra. Esses medicamentos antidepressivos podem ter alguma ação diferente no organismo feminino? Leia e entenda.




Antidepressivos


Os medicamentos antidepressivos surgiram na década de 1950/60. Vieram como uma ótima notícia para muitos pacientes que tinham depressão e não podiam usufruir dos benefícios de um fármaco no auxílio do controle do problema.


Os remédios que combatem esse tipo de mal agem no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuroquímica em áreas do sistema nervoso que regulam o estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza). Também são utilizados para tratamento de transtorno de ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios do sono, dor crônica, disfunção sexual e mal de Parkinson.



Saúde feminina x antidepressivos


Como eles agem no sistema nervoso, será que há interferência nas questões hormonais femininas? Bem, alguns medicamentos antidepressivos podem, de fato, levar a uma secreção maior do hormônio prolactina, que é produzido na hipófise (glândula localizada no cérebro) para estimular a produção do leite materno.


Se o corpo tem um excesso da prolactina, há uma possibilidade de o ovário e a própria hipófise pararem de produzir hormônios e isso afeta o ciclo menstrual.


Para entender melhor, é preciso olhar para o organismo como uma máquina perfeita, onde cada órgão e glândula realizam suas funções. Cabe ao ovário, por exemplo, produzir estrogênio e progesterona; E, para que o ovário realize seu ciclo perfeito, é preciso que haja uma organização dos hormônios secretados pela hipófise (que é regulada pelo hipotálamo).


Portanto, se há um elemento estranho (medicamento) que interfira no funcionamento natural do hipotálamo e ovário, é possível que haja uma interferência na menstruação.


É importante notar as alterações durante o tratamento e discutir com seu médico, que irá avaliar a situação e propor soluções.



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