No Brasil, furar a orelha de meninas logo nos primeiros dias de vida chega a ser um costume. Mas será que essa é uma prática saudável? Entenda mais sobre o assunto nesta matéria.
Questão cultural
Devido aos costumes sociais, a maioria absoluta das mulheres em nosso país usam brincos nas orelhas. E grande parte delas teve os furos feitos logo nos primeiros dias de vida.
E essa é uma prática bem comum. Pais e responsáveis levam seus bebês em farmácias para que o lóbulo da orelhinha seja perfurado e um brinquinho colocado.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite que farmacêuticos, acupunturistas, médicos e enfermeiros façam o procedimento.
Recomendação médica
Não há maiores problemas em colocar brinco no bebê, mas é recomendável que se espere alguns meses (de dois a três), até completar o primeiro ciclo vacinal, incluindo a antitetânica. Não se esqueça que a perfuração é um trauma e pode ser um nicho de bactérias. Esperar que o organismo tenha mais imunidade é uma questão de bom senso.
Tenha cuidado também com a qualidade do brinco. Aqueles que soltam a tarraxa com facilidade não devem ser utilizados, pois o bebê pode aspirar ou engolir o objeto; ou introduzi-lo no canal auricular.
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