O mal de Alzheimer é uma doença sem cura, que afeta as funções do cérebro. Caracterizada pela perda da memória, também é responsável por perda da fala, do discernimento e até da deglutição. Diagnósticos precoces são essenciais para dar melhor qualidade de vida ao paciente, já que o tratamento pode retardar os sintomas da doença.
A doença
Dona Fátima está chorando novamente. Tem sido assim desde quando ela nem se lembra. Só sente uma tristeza, sem motivo, sem porque, sem sentido. Ela vê o olhar compadecido das pessoas ao redor, pessoas que a tratam com intimidade, mas que lhe são estranhas. Dentre elas, o seu olhar sempre procura por um senhor uns 20 anos mais jovem, pelo qual ela tem mais afeição, mas não entende também o que sente. Esse senhor é seu filho, mas ela já não lembra mais disso. Fátima tem Alzheimer.
Assim como ela, quase 1 milhão de brasileiros passam por essa situação. O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa das células cerebrais - o que causa um déficit de memória constante, afetando lembranças e funções vitais, impossibilitando o paciente de ter uma vida independente.
Descoberto há mais de 100 anos, o mal geralmente se manifesta após os 60 anos, podendo, no entanto, se manifestar precocemente em alguns casos.
A campanha de conscientização
O Fevereiro Roxo é uma campanha para nos conscientizar sobre essa doença, alertando para o diagnóstico precoce e para o trato humanizado com o portador do mal. Por ser degenerativo, o Alzheimer começa com leves lapsos de memória, que vão evoluindo gradativamente até atingir estágios completamente incapacitantes. Por isso, procurar ajuda quando os sintomas começam a aparecer é fundamental.
“Se não houver cura, que, no mínimo, haja conforto”.
Os estágios da doença
O mal de Alzheimer tem 4 estágios evolutivos
1) Em um primeiro momento, o paciente apresenta alterações na memória e na personalidade. Estágios depressivos também são comuns, assim como dificuldades visuais e espaciais.
2) Nessa fase, o paciente pode ter dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Ficar agitado e ter insônia também é normal.
3) Já considerado um estágio avançado, nesse terceiro momento o paciente está mais dependente, evoluindo para um quadro de incontinência urinária e fecal. Também apresenta dificuldade para comer e deficiência motora progressiva.
4) No último estágio, o paciente fica acamado, não fala, sente dores ao comer e apresenta infecções intercorrentes.
Tratar com dignidade e de forma humanizada: esse é o grande objetivo da Rede Hospital Casa. Não deixe de procurar ajuda quando o paciente apresentar os primeiros sintomas. Isso garantirá dias melhores a todos.
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