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O que é gordura no fígado (esteatose hepática)

  • Foto do escritor: Hospital Casa
    Hospital Casa
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura
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A condição conhecida por esteatose hepática — ou “gordura no fígado” — ocorre quando há acúmulo excessivo de gorduras dentro das células do fígado (hepatócitos).


Normalmente, algum grau de gordura no fígado é tolerável, mas quando essa quantidade ultrapassa cerca de 5% do peso do órgão, passa a representar risco à saúde.


Essa condição pode existir em pessoas que consomem álcool regularmente ou em quem tem outros fatores de risco metabólico (como obesidade, diabetes ou colesterol alto).


Por que isso é importante


Embora nos estágios iniciais a esteatose hepática seja geralmente silenciosa, ela não deve ser ignorada. Quando não tratada, pode evoluir para inflamação do fígado (esteato-hepatite), fibrose (cicatrização), cirrose e até câncer de fígado.


Além disso, o fígado é um órgão central no metabolismo de gorduras, açúcares e toxinas — comprometer sua função pode ter repercussões em todo o organismo.


Quais são os sintomas


Na maioria dos casos, especialmente nos estágios iniciais, a gordura no fígado não causa sintomas visíveis, e o diagnóstico ocorre durante exames de rotina.


Quando sintomas aparecem, geralmente indicam que o problema já está mais avançado. Alguns dos sinais possíveis incluem:


  • Cansaço ou fadiga inexplicada.

  • Desconforto ou dor leve no lado direito superior do abdômen (onde fica o fígado).

  • Inchaço abdominal ou sensação de barriga “presa”.

  • Perda de apetite ou fraqueza.

  • Em casos mais graves: pele e olhos amarelados (icterícia), fezes claras, inchaço dos membros inferiores, indicando que o fígado já está bastante comprometido.


Quando buscar avaliação médica


Se você tem fatores de risco — como sobrepeso ou obesidade, diabetes, colesterol ou triglicerídeos elevados, hipertensão ou consumo excessivo de álcool — e apresenta qualquer dos sintomas descritos, é importante procurar um hepatologista ou gastroenterologista para avaliação. Exames como ultrassonografia abdominal, dosagem de enzimas hepáticas e outros testes ajudam a identificar a condição.


Mesmo sem sintomas, se você está em risco, vale realizar exames preventivos: detecção precoce facilita intervenção e reversão.



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