Certamente, você já ouviu falar no Parkinson. Mas sabe quais são os estágios da doença? Entenda melhor.
Parkinson
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente o sistema nervoso central e compromete o controle motor dos indivíduos acometidos. Causada pela degeneração de células que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para a coordenação motora, a doença afeta gradualmente a capacidade de realizar movimentos voluntários e de manter a estabilidade e a postura. O Parkinson é mais comum em pessoas acima dos 60 anos, mas também pode ocorrer precocemente, afetando adultos mais jovens, e seus sintomas variam em intensidade e velocidade de progressão.
Os primeiros sinais do Parkinson podem ser sutis, muitas vezes confundidos com o processo natural de envelhecimento, mas é importante reconhecê-los para possibilitar um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. Tremores nas mãos, dedos ou pés em repouso são sinais iniciais comuns, ocorrendo inicialmente em um lado do corpo e progredindo com o tempo. Outros sinais incluem a lentidão dos movimentos (bradicinesia), que pode dificultar tarefas simples, como levantar de uma cadeira ou caminhar, além de mudanças na postura, que pode ficar encurvada, e rigidez muscular, que limita os movimentos e causa desconforto.
A expressão facial também é afetada nos estágios iniciais do Parkinson, resultando em uma “face de máscara”, caracterizada pela diminuição das expressões faciais, como sorrir ou franzir a testa. A fala também pode sofrer alterações, tornando-se mais lenta e com o tom de voz mais baixo. Além disso, é comum que pessoas com Parkinson sintam uma sensação de cansaço extremo e apresentem alterações no sono, como insônia ou sonolência excessiva durante o dia. Outro sinal inicial frequentemente relatado é a mudança na escrita, que se torna menor e mais difícil de ler, um sintoma conhecido como micrografia.
Reconhecer os primeiros sinais do mal de Parkinson permite que o tratamento comece o quanto antes, oferecendo melhor qualidade de vida ao paciente. Embora a doença não tenha cura, há tratamentos disponíveis que ajudam a aliviar os sintomas e a retardar a progressão, incluindo medicamentos que aumentam a dopamina, terapias físicas para melhorar a mobilidade e intervenções terapêuticas que auxiliam na fala e nas atividades diárias. Além disso, o apoio psicológico e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar são fundamentais para ajudar os pacientes e seus familiares a lidarem com os desafios emocionais e práticos da doença, promovendo uma vida mais ativa e com maior autonomia.
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