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A variante delta gera casos mais graves em crianças e adolescentes?

Muito tem se falado sobre a variante delta do novo coronavírus, com a preocupação que essa nova forma do vírus possa ser mais grave que as outras já descobertas. A dúvida que existe é se essa variação viral da covid pode afetar de maneira mais intensa as pessoas mais jovens. Descubra nesta matéria.




A variante delta


Detectada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020, essa variante já foi registrada em mais de 130 países, inclusive no Brasil. É considerada preocupante porque seu índice de transmissão é maior que as variantes anteriores: alfa, beta e gama. Até o dia 30 de agosto havia um registro de 123 casos no Rio.


As vacinas que estão sendo aplicadas foram desenvolvidas para o vírus original, portanto, não há uma vacina específica que proteja contra as variantes. Entretanto, os imunizantes têm se mostrado eficazes quanto às variações do vírus. Estudos já mostram que as vacinas da Pfizer e a AstraZeneca imunizam até 92% contra a variante delta.



E quanto aos jovens e adolescentes?


Estudos recentes comprovaram que a variante em questão não gera casos graves nas crianças e adolescentes. Uma ótima notícia, não é? Essa conclusão é fruto de uma pesquisa americana divulgada na última sexta-feira, feita em comparação com as outras variantes e o contágio inicial.


Importante salientar que o estudo diz apenas que a delta não está infectando mais que as outras variantes, mas continua infectando na mesma proporção. Ou seja, os cuidados devem continuar e as medidas de prevenção precisam ser levadas a sério.


Nos Estados Unidos, crianças a partir de 12 anos já estão sendo imunizadas com a vacina da Pfizer. E isso vem trazendo bons resultados, já que, segundo a mesma pesquisa, os estados que ainda não avançaram na vacinação são os que registram mais casos de jovens com covid.




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