Na matéria de hoje você entenderá um pouco mais sobre essa condição de saúde que afeta tantas pessoas.
O que é a epilepsia?
Em nosso cérebro há determinados tipos de células, que recebem o nome de neurônios e são responsáveis por emitirem sinais o tempo todo. Quando esses impulsos elétricos são transmitidos de maneira errada, há um funcionamento indevido do cérebro por um período de tempo, causando as crises convulsivas.
Há dois tipos de epilepsia: a parcial e a total. Na primeira, essa falha na emissão de sinais afeta só uma parte do cérebro. Na segunda, a total, a falha atinge todo o órgão.
O diagnóstico de epilepsia é dado após a realização de exames específicos, como a ressonância magnética e o eletroencefalograma.
Causas e tratamentos da epilepsia
Há diversas causas para essa condição médica, que vão desde complicações na hora do parto até tumores cerebrais. Mas o mais comum é que a epilepsia seja uma condição médica por si só ou um sintoma de que algo está acontecendo no cérebro, daí a importância dos exames específicos.
A epilepsia não tem cura. Mas há tratamento e o acompanhamento de um médico é essencial, pois ele irá prescrever medicamentos e monitorar se os mesmos estão produzindo os efeitos desejados.
O que fazer e o que não fazer
Durante uma crise epiléptica é crucial saber como proceder. Veja o que fazer e o que não fazer.
O que fazer:
acomode o paciente, deitando-o no chão;
vire-o gentilmente de lado. Isso ajudará na respiração e evitará aspiração de saliva ou vômito;
tire de perto qualquer objeto com que ele possa se machucar;
coloque algo que possa dar sustentação à cabeça dele, simulando um travesseiro;
afrouxe a camisa na região do pescoço, para facilitar a respiração;
fique com o paciente até que a crise epiléptica acabar. Após, comunique o ocorrido;
verifique se ele precisa de ajuda para voltar se locomover;
se a crise durar mais de 5 minutos, chame um serviço de emergência médica.
O que não fazer:
não segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos. Deixe-a se debater;
não coloque nada em sua boca, nem tente segurar a sua língua;
não tente fazer respiração boca-a-boca;
não ofereça água ou comida até que ela esteja completamente consciente.
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