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O risco da gordura no abdômen

Você sabia que a gordura localizada na barriga pode trazer vários problemas de saúde? Entenda melhor.



Adiposidade


A gordura localizada no abdômen, frequentemente chamada de gordura visceral, é uma preocupação significativa de saúde, não apenas pela estética, mas principalmente pelos riscos associados a várias doenças crônicas. Esta gordura é depositada em torno dos órgãos internos e é diferente da gordura subcutânea, que é a gordura que podemos "pegar" com as mãos.


Impactos da gordura abdominal


A presença excessiva de gordura visceral está ligada a um risco aumentado de várias condições de saúde adversas. A seguir, as mais graves.


⁠Doenças cardiovasculares: a gordura visceral contribui para o aumento da produção de LDL (o "mau" colesterol) e a diminuição do HDL (o "bom" colesterol), além de favorecer a hipertensão. Estes fatores são conhecidos por aumentar significativamente o risco de doenças cardiovasculares, incluindo infarto e acidente vascular cerebral (AVC).


⁠Diabetes tipo 2: a gordura abdominal está fortemente ligada à resistência à insulina, que é um precursor do diabetes tipo 2. Essa resistência ocorre quando as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, fazendo com que o pâncreas produza mais insulina para ajudar a glicose a entrar nas células. Isso pode eventualmente levar ao diabetes.


⁠Síndrome metabólica: esta é uma combinação de diabetes, pressão alta e obesidade, que aumenta ainda mais o risco de doenças cardíacas.

Câncer: estudos indicam que altos níveis de gordura visceral estão associados a um risco aumentado de certos tipos de câncer, como o de mama e o colorretal, devido aos processos inflamatórios e desequilíbrios hormonais que a gordura abdominal pode provocar.

⁠Doenças hepáticas: o excesso de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, pode evoluir para condições mais graves, como a esteato-hepatite não alcoólica, fibrose e cirrose.


Como reduzir a gordura abdominal


Para combater a gordura abdominal, as estratégias incluem mudanças no estilo de vida.


⁠Alimentação saudável: consumir uma dieta equilibrada rica em fibras, proteínas magras, e carboidratos complexos, e pobre em açúcares refinados e gorduras saturadas.


⁠Atividade física regular: exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida, natação) combinados com treinamento de força ajudam a queimar calorias e a aumentar a massa muscular, o que pode diminuir significativamente a gordura corporal total, incluindo a visceral.

Manutenção de um peso saudável: perder peso de forma sustentável é crucial para reduzir a gordura visceral.

⁠Redução do estresse: o estresse crônico pode contribuir para o aumento da gordura abdominal devido à produção do hormônio cortisol, que favorece o acúmulo de gordura nessa região.


Em suma, a gordura localizada no abdômen é mais do que uma questão estética; é um importante indicador de saúde. Abordá-la requer uma combinação de dieta equilibrada, exercício físico regular e gestão do estresse, elementos essenciais para promover uma vida mais saudável e longeva.



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