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A relação do câncer de próstata com a saúde do coração

Você sabia que esse tipo de câncer pode interferir também na saúde do coração? Entenda como isso ocorre.



Impacto no coração


O câncer de próstata e a saúde do coração estão mais conectados do que muitas pessoas imaginam. Homens diagnosticados com câncer de próstata frequentemente apresentam fatores de risco cardiovascular, como obesidade, hipertensão, diabetes e colesterol elevado, que podem impactar tanto o sucesso do tratamento quanto a qualidade de vida. Além disso, estudos apontam que tratamentos para o câncer de próstata, especialmente a terapia de privação de andrógenos (ADT), podem aumentar o risco de doenças cardíacas ao alterar o equilíbrio hormonal e metabólico no corpo.


A terapia de privação de andrógenos, amplamente utilizada em casos avançados de câncer de próstata, reduz os níveis de testosterona para desacelerar o crescimento do tumor. No entanto, esse tratamento pode levar a efeitos colaterais significativos, como aumento de gordura corporal, redução de massa muscular e resistência à insulina, todos fatores que contribuem para doenças cardiovasculares. Por isso, é essencial que homens submetidos a esse tipo de terapia sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar que inclua cardiologistas, para monitorar e mitigar os riscos.


Além dos tratamentos, o impacto psicológico do diagnóstico de câncer de próstata também pode influenciar a saúde do coração. O estresse e a ansiedade relacionados ao diagnóstico e ao tratamento podem desencadear alterações na pressão arterial e no ritmo cardíaco, aumentando o risco de eventos cardiovasculares. Assim, cuidar da saúde mental também é um aspecto fundamental para proteger o coração e melhorar a resposta ao tratamento oncológico.


Diante dessas interações, é fundamental que homens diagnosticados com câncer de próstata adotem hábitos que beneficiem tanto a saúde do coração quanto a recuperação oncológica. Práticas como uma alimentação equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas, a prática regular de exercícios físicos e o controle do estresse são essenciais. Além disso, o acompanhamento médico regular, com avaliações cardiológicas e oncológicas, ajuda a identificar precocemente possíveis complicações, promovendo uma abordagem integrada para a saúde do homem.



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