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Câmaras de bronzeamento artificial: o que diz a ciência

  • Foto do escritor: Hospital Casa
    Hospital Casa
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
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Estudos científicos recentes indicam que as câmaras de bronzeamento artificial podem causar mais danos genéticos do que a exposição ao sol. Isso ocorre porque esses equipamentos emitem radiação ultravioleta (UV) de forma intensa, concentrada e repetitiva, muitas vezes em níveis superiores aos encontrados na luz solar natural. Essa exposição direta e sem variações naturais aumenta o impacto sobre as células da pele.


Como a radiação UV afeta o DNA


A radiação UV penetra nas camadas da pele e pode provocar lesões no DNA das células, levando a mutações genéticas. Quando esses danos não são corretamente reparados pelo organismo, o risco de desenvolvimento de câncer de pele, incluindo o melanoma, cresce de forma significativa. Além disso, a radiação acelera o envelhecimento precoce da pele, causando manchas, rugas e perda de elasticidade.


Bronzeamento artificial não é proteção


Existe um mito de que o bronzeamento artificial “prepara” a pele para o sol, mas a ciência mostra o contrário. O escurecimento da pele é, na verdade, uma resposta de defesa ao dano já ocorrido, e não um sinal de proteção. A exposição artificial ignora limites naturais do corpo e pode ocorrer sem controle seguro da dose de radiação, tornando os riscos ainda maiores.


Riscos cumulativos e impacto a longo prazo


Os danos causados pela radiação UV são cumulativos. Isso significa que cada sessão de bronzeamento artificial se soma às exposições anteriores ao longo da vida. Com o tempo, esse acúmulo aumenta não apenas o risco de câncer, mas também de alterações genéticas permanentes e doenças cutâneas crônicas.


Prevenção e cuidados com a pele


Especialistas reforçam que a melhor forma de cuidar da pele é evitar câmaras de bronzeamento, usar protetor solar diariamente, buscar sombra, utilizar roupas de proteção e manter acompanhamento dermatológico regular. Quando se trata de radiação UV, a prevenção continua sendo a estratégia mais eficaz para preservar a saúde da pele e reduzir riscos futuros.



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