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O infarto em pessoas mais jovens



Está cada vez mais comum vermos a incidência do infarto em pessoas mais jovens. Mas por que isso acontece?


Entendendo o infarto


O infarto, conhecido cientificamente como infarto do miocárdio, ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado por um longo período, causando danos ou morte do tecido cardíaco devido à falta de oxigênio. Tradicionalmente associado a indivíduos de meia-idade ou mais velhos, particularmente aqueles com fatores de risco como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade, tabagismo, e um histórico familiar de doença cardíaca, o infarto tem sido cada vez mais observado em pessoas jovens. Este fenômeno alarmante destaca a necessidade de uma compreensão mais ampla dos fatores de risco e das medidas preventivas em todas as idades.


A incidência de infarto em pessoas jovens, especialmente aquelas com menos de 40 anos, pode ser atribuída a uma combinação de fatores de risco tradicionais e emergentes. O aumento na prevalência de condições como obesidade e diabetes tipo 2 em idades mais jovens desempenha um papel significativo. Além disso, o uso de substâncias como tabaco e drogas ilícitas, incluindo cocaína e anfetaminas, que são conhecidas por aumentar o risco de infarto, é mais comum entre os mais jovens.


Fatores de estilo de vida, como dietas pobres em nutrientes, falta de atividade física e altos níveis de estresse, também contribuem significativamente para o risco de desenvolver doenças cardíacas em uma idade precoce. Essas condições podem levar à aterosclerose, que é o endurecimento e estreitamento das artérias devido ao acúmulo de placas, aumentando o risco de infarto.


Além dos fatores de risco tradicionais, condições genéticas e inflamatórias, como hipercolesterolemia familiar e doenças autoimunes, podem predispor indivíduos jovens a um risco aumentado de infarto. É crucial que essas condições sejam identificadas e gerenciadas precocemente.


A crescente incidência de infarto entre os jovens sublinha a importância da conscientização e da prevenção. Isso inclui a adoção de estilos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, exercício regular, evitando fumar e o uso de drogas ilícitas, além de gerenciar o estresse de forma eficaz. Para aqueles com fatores de risco conhecidos, incluindo história familiar de doença cardíaca, é essencial buscar avaliações regulares de saúde para monitoramento e intervenção precoce.


Em suma, enquanto o infarto é tradicionalmente visto como uma condição que afeta indivíduos mais velhos, a evidência crescente de seu impacto em pessoas jovens ressalta a necessidade de uma abordagem proativa para a prevenção de doenças cardíacas, independentemente da idade. Reconhecer e modificar os fatores de risco pode salvar vidas e melhorar significativamente a qualidade de vida.



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