Você é do tipo que gosta de dormir em redes, sofá-cama ou com o colchão no chão? Conheça os riscos desses hábitos para a saúde.
O melhor lugar para dormir
Ao fazer uma viagem para um lugar em que não há cama disponível para todos, a solução é improvisar. Redes, sofás e colchões no chão são as escolhas mais comuns. Mas será que isso faz mal?
Em primeiro lugar esclarecemos que não há lugar certo para dormir. Isso varia de cultura para cultura. No Japão, é comum deitar em futons e em camas quase rentes ao chão. Já no Norte e Nordeste do Brasil, deitar-se em redes é bastante usual.
As redes geralmente são frescas e o seu balanço dá uma sensação de bem-estar. Mas as pessoas com labirintite devem evitá-las. Isso porque o balançar da rede para dormir pode acentuar os sintomas de tontura, vertigem e náuseas, sobretudo durante um momento de crise aguda. E, apesar de não ser consenso, alguns pesquisadores acreditam que o corpo curvado na rede possa gerar dores musculares, na coluna e sobrecarga em quadris e lombar.
Já o sofá-cama, para dormir uma noite ou outra, pode não trazer nenhuma consequência, mas para dormir continuamente não é indicado. Os que são muito macios pode afundar na área da bacia; os muito firmes não se adequam às reentrâncias do corpo. Eles podem causar insônia, cansaço, dores na coluna e torcicolos.
Por fim, o colchão colocado diretamente no chão. Ele pode ser mais fresco e trazer benefícios para a coluna, apenas de isso não ser consenso entre os médicos. Porém, ao contrário das camas, que permitem a ventilação por baixo, o colchão quando em contato direto com o piso não permite isso, o que pode afetar o sistema respiratório, sobretudo com a umidade e a friagem, principalmente no inverno.
Para boas noites de sono, prefira camas e colchões com uma densidade maior. E lembre-se que dormir bem faz toda a diferença para a saúde de um modo geral.
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