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Pílula do dia seguinte: entenda a sua eficácia

Utilizada no Brasil desde 1999, essa pílula tem o objetivo de prevenir gestações não planejadas por conta de relações sexuais desprotegidas, quando há falha do método contraceptivo ou nos casos de violência sexual. Mas qual a eficácia de fato de tomar essa pílula?



Entendendo mais sobre o assunto


A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de curto prazo amplamente utilizado para prevenir a gravidez após uma relação sexual desprotegida ou em situações em que o método contraceptivo utilizado falhou. Ela contém uma alta dose de hormônios, geralmente levonorgestrel, que atua de várias maneiras para evitar a gravidez, como inibir a ovulação, dificultar a fertilização e alterar o revestimento do útero para impedir a implantação do óvulo fertilizado.


A eficácia da pílula do dia seguinte depende de vários fatores, incluindo o momento em que é tomada, o ciclo menstrual da mulher e se a relação sexual foi protegida por outros métodos contraceptivos. Quando ingerida o mais rápido possível após a relação sexual, idealmente dentro das primeiras 24 horas, a eficácia é maior. Dentro desse prazo, a pílula do dia seguinte pode reduzir o risco de gravidez em cerca de 95 a 99,5%. No entanto, é importante entender que ela não é tão eficaz quanto métodos contraceptivos regulares, como pílulas anticoncepcionais de uso diário.


Apesar de ser uma opção útil para prevenir uma gravidez indesejada, a pílula do dia seguinte não é infalível. Alguns motivos que podem levar à falha incluem:


- Atraso na tomada: quanto mais tempo se passa após a relação sexual desprotegida, menor é a eficácia da pílula do dia seguinte. Por isso, é crucial tomar a pílula o mais rápido possível.


- Momento do ciclo menstrual: se a mulher estiver próxima à ovulação, a pílula do dia seguinte pode ser menos eficaz, pois a fertilização pode ocorrer antes que os efeitos da pílula se estabeleçam.


- Relações sexuais subsequentes: se ocorrerem relações sexuais após tomar a pílula do dia seguinte, a proteção contraceptiva pode ser reduzida.


- Dificuldade de absorção: algumas mulheres podem ter dificuldade em absorver os hormônios da pílula, o que pode afetar sua eficácia.


- Condições de saúde: certas condições médicas e medicamentos podem interferir na eficácia da pílula do dia seguinte, como doenças gastrintestinais, hepáticas, endócrinas, obesidade, além de medicamentos indutores de enzimas e antirretrovirais.


- Gravidez ectópica: embora rara, a pílula do dia seguinte não protege contra gravidez ectópica, onde o óvulo fertilizado se implanta fora do útero.


É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como método contraceptivo regular devido à sua menor eficácia em comparação com métodos contraceptivos contínuos. Aconselhamento médico é fundamental para entender os riscos e benefícios dessa opção e para explorar outras alternativas mais consistentes de prevenção de gravidez.


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